800.000 Toxicodependentes No Irã Dos Ayatolás 1

800.000 Toxicodependentes No Irã Dos Ayatolás

Entramos em um único centro de reabilitação de mulheres do Irã. Nos arredores de Teerã, em um quilômetro indeterminado de uma rua secundária, acha-se o único centro de reabilitação terapêutica de mulheres toxicodependentes do Irã. Uma por volta de metal com desenhos para gurias protege o perímetro do edifício. Após tocar diversas vezes a campainha externa, uma moça de não mais de 8 anos, abre a porta. Pergunta o porquê da visita, deixa-nos entrar, e após conceder três voltas de chave, nos conduz, atravessando um pátio ensolarado e o deserto até a entrada do módulo, onde convivem as internas. Trinta mulheres, cujas vidas se truncaron sem se doar conta, há muitos anos.

Reunidas no jardim, são informadas de a inusitada visita, e depois de dar o seu melhor sorriso, são poucas as que acessam a descrever a sua história. Fatemeh tem 24 anos, porém aparenta mais 10. Sua pele reflete os efeitos prejudiciais sobre o organismo de mais de uma década de vícios. Aos treze anos, tua prima, que deu a primeira metanfetamina e, em insuficiente tempo, a euforia, bem-estar e a exaltação que obtinha em que momento consumia a acoplaram, em plena adolescência, a este danoso estimulante. Após o speed começou com a heroína.

E assim sendo muitos anos, que passaram ligeiro, entre festas intermináveis e ressacas terríveis. Um dia conheceu um homem viciado em ópio, que, afastado de ajudá-la, passou a ingerir metanfetaminas com ela após achar restos de pó de vidro no bolso das calças.

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  • Edjomani (conversa) 21:06 28 abr 2015 (UTC)
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  • (R. D. 231/2017)

E no meio do turbilhão auto, nasceu uma menina. Fatemeh conta com o suporte de seus pais, algo que nem ao menos todos os seus amigos conseguem relatar. Leva um mês no centro. Nunca em dez anos, que tinha estado sóbria tantos dias seguidos.

A diretora do centro, Atefeh Hamzeh, uma jovem doutora em Psicologia Clínica, explica que a maioria das mulheres desenvolvem um forte sentimento de culpa após inúmeras semanas sem consumir. O tempo médio de admissão são três meses e o máximo de 6. Não são aceites meninas ou grávidas. Outras das acople o casal”. A toxicodependência é um problema crescente no Irã.

calcula-Se que mais de três centenas de pessoas são viciadas em alguma substância, que em torno de 800.000 são mulheres. Em um nação fortemente tradicional e islâmico, o estigma que marca as toxicómanas é espaçoso e várias famílias escondem o defeito, o que agrava ainda mais o sofrimento de doentes.