"O Prado Deixou De Ser Um Contentor De Quadros A Ser Um Museu Moderno" 1

“O Prado Deixou De Ser Um Contentor De Quadros A Ser Um Museu Moderno”

Em março de 2017 assumiu tomar as rédeas de um museu que, quase 200 anos depois de sua fundação, vive a sua Idade de Ouro. De que jeito está de saúde, o Prado aos seus 199 anos? Sua saúde é esplêndida. Tem doenças próprios de um edifício com mais de duzentos anos. É o mais velho museu.

As infiltrações de água tem havido a todo o momento e apresentaram-se rachaduras na fachada que podiam ser perigosas. A segurança dos consumidores é o primeiro. Se decidiu botar medicamento. Surpreso com a alteração da exibição comemorativa. Alegra-Me que não saísse daquela apresentação. Foi muito envolvente e deslumbrante, contudo poderá reverter em alguns anos.

O que preparamos bem como é curioso e linda, entretanto bem como é necessária-que nunca tinha contado a história do museu – e emocionante. Já não começarão este ano as obras. Mas temos o tratado do presidente do Governo. Os Orçamentos Gerais do Estado, previstos pra 2019 nos satisfaziam, não só pelo financiamento do Salão de Reinos, porém porque incluíam um acréscimo no nosso orçamento ordinário de 3,cinco milhões.

Se queixava, com o Governo anterior, de que o Prado estava danificado. Você o mantém ou foi só um aviso a Rajoy e Méndez de Vigo? Agora você tem uma probabilidade para nós, é melhor do que o que tinha antes. Os 12 milhões de orçamento do bicentenário sairão do museu? Como não queremos fiarlo todo o efeito de uma votação no Parlamento, trabalhamos por nossa conta. Você Está feliz com a programação de exposições do bicentenário? Houve algumas críticas. Tenho tratado de colmatar as lacunas históricas do museu: pintura holandesa, Quattrocento italiano e mulheres. Existem prevista uma enorme apresentação dedicada a Rembrandt e da pintura holandesa em paralelo com a espanhola, outra sobre o assunto Fra Angelico e a pintura florentina, e uma terceira de Sofonisba Anguissola e Lavinia Fontana.

Podia ter feito outra extenso exposição de Velázquez ou O Bosco, e, eventualmente, teriam tido mais visitantes, mas é regressar mais sobre o mesmo. Estou tentando abrir o sota, cavalo e rei das exposições de grandes mestres. Por que dar no pé dos “blockbuster”? Há que fazê-los e vamos fazer. Se a exibição Velázquez-Rembrandt não é um “blockbuster”, que Deus vir e acompanhar.

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Mas esse tipo de exposições está a desaparecer em todos os museus. São impossíveis de pagar. Diz que em lojas do Prado há obras que não colgaríamos em nossas casas. Será que Era primordial conduzir o Museu do Exército em Toledo? Há por volta de 300 obras em lojas que deveriam ser suspensas. E com 300 ou 350 se pode encher o Salão de Reinos.

você Não se devia tudo à cabezonería de conduzir pra lá o “Guernica”? Se tivesse dependido de você, como o Era necessária esta nova imagem? Sim, o Prado precisa de espaço pra pendurar obras. E esse era o mais adequado. Evidentemente, um novo edifício são mais despesas. Infelizmente, eu tenho minhas perguntas de que representem mais receitas.

Este edifício nos foi dado pelo Ministério e, mesmo que fosse de outra cor, você vai ter que aumentar a dotação. O projeto de Foster e Loiro tem um espaço ótimo no caminhar de cima. Vai ser um dos espaços museográficos mais imponentes da Europa: 85 metros de comprimento e 17,cinco de largura. Estou barajando conduzir lá as exposições temporárias. Não vai dar mais renda, todavia no mínimo me garante uma ocupação de quase 2 milhões de visitantes. As salas de Moneo serão destinadas, dessa maneira, a coleção infinito? Talvez sim. Ainda não sabemos. Quando aceitei a direção, me deu um conselho: “Seja você mesmo”. Sempre tive muito claro que, levando-me muito bem com ele, somos como o sol e a sombra.

Cabia a suposição de que, após Zugaza, que foi um diretor bem sucedido, se caísse, o Prado em pedaços. Não ocorreu. Agradeço a liberdade que me foi dada: se absteve de julgar o que estamos fazendo. Saiu à claridade o péssimo estado de algumas obras em depósito.